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O Ano Novo passou a ser comemorado no dia 1 de janeiro, no ano 153 a.C. Antes disso, festejava-se o recomeço do ciclo anual no período que equivale ao atual 23 de março. A comemoração durava 11 dias. De acordo com historiadores, havia uma lógica para a escolha dessa data, feita pelos babilônios dois mil anos antes da era cristã: o final de março coincide com o início da primavera no hemisfério norte (onde ficava a Babilônia), época em que novas safras são plantadas. Daí a ideia de recomeço.
Nos dias atuais, outro elemento também parece ter se tornado “reconhecido” junto à data: o Champagne. Tradicionalmente vinhos de celebração, os espumantes naturais parecem servir para entrar no novo ano com o pé direito e podem ser bebidos sozinhos ou com aperitivos. Além de ideais para acompanhar entradas e algumas receitas. Só mais tarde, então, é que os romanos determinaram, aleatoriamente, que o Ano Novo deveria ser comemorado no dia 1 de janeiro. A data acabou sendo assim reconhecida com a introdução do calendário gregoriano na França, Itália, Portugal e Espanha, em 1582. Quase universal, até mesmo alguns países não cristãos utilizam-no, ainda adaptado às tradições locais ou somente para uso civil.
"O Champagne, exclusivo da região francesa de Champagne, tem muitos representantes no mercado brasileiro. O bom espumante apresenta bolhas finas, persistentes; seus aromas limpos lembram pão e fermento, em fundo de frutas; e na boca, mostra boa acidez e cremosidade, terminando com agradável frescor. Um clássico, sempre confiável, é o Moët & Chandon Brut Imperial", indica José Maria, jornalista especializado em vinhos.
"Os espumantes brasileiros têm melhorado muito e, por seu preço, são competitivos no mercado internacional. Sua maior característica é a boa acidez e o frescor, que os tornam agradáveis para nosso clima. Entre as boas marcas podem ser incluídos os espumantes Brut Chandon, Salton, Miolo, Valduga, Cave Geisse/Cave de Amadeu, Marson, Aurora, Adolfo Lona, Don Giovanni e Dal Pizzol", completa.