Dicas
Com temperaturas elevadas, o verão brasileiro parece ter aberto portas para esta variedade que tem potencial para ganhar espaço nas prateleiras e nos corações dos consumidores daqui, o rosé.
Afinal, o que é vinho rosé?
Quando um vinho não é tinto e definitivamente não é branco, e possui uma tonalidade rosada, que pode variar dos leves alaranjados ao púrpura, o chamamos de rosé.
As uvas mais comuns para a sua produção ( em blends ou varietais ) são a Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Cinsault, Carignan, Mourvèdre, Grenache, Sangiovese, Syrah e Merlot.
Como o vinho rosé é produzido?
Existem quatro maneiras de produzi-lo, e já adiantamos que em todas elas, muito raramente o carvalho é utilizado. A "presagem direta" é o método em que as uvas tintas são trituradas e prensadas (exatamente como na produção de vinho branco), extraindo desta forma, apenas uma pequena porcentagem da cor das peles das frutas, resultando em um rosé de tonalidade clara e delicada.
No método de "maceração curta", as uvas tintas são manipuladas como na vinificação típica dos tintos, e uma vez que a fermentação está em curso, o suco é retirado entre 6 e 24 horas após o início do processo, ainda em temperaturas frias. Quanto maior o tempo em que o vinho permanece em contato com a pele da fruta, mais profunda sua cor.
O terceiro método é o "saignee" (ou sangria), em que uma parte do suco (cerca de 10%) é removido e o restante permanece em contato com as peles para a produção de vinho tinto. Neste processo o rosé é um subproduto, com tons mais escuros e tipicamente mais alcóolicos.
Por fim, o método conhecido como "corte", e geralmente considerado o de menor prestígio, consiste em simplesmente misturar uvas tintas e brancas no processo de fermentação, sem previsibilidade do resultado.
Como o vinho rosé deve ser consumido?
A temperatura ideal do rosé é ligeiramente mais alta que do branco, entre 10ºC e 12ºC , em função de seus suaves taninos. Uma boa dica, é mantê-lo na geladeira por aproximadamente uma hora e meia antes de servir.